vice versão
se alguém me falar: fique
eu direi: vamos
vai-se o verso
Kátia Kirino
_________________
quando?
o pretérito do seu presente
vai virar passado?
Kátia Kirino
____________________________
saber aquilo?
Hunrum!
ou um whisky?
Kátia Kirino
_____________________________________________
Descobri.
você é muito barato
para o que eu posso
bancar sozinha
Kátia Kirino
___________________________________________________________________
Confesso o meu desejo de me desconectar com aqui para me conectar com o lá. (K. Kereno)
quarta-feira, 28 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
É TODO SEU
eu lhe causo ciúmes
porém me esforço
músculo por músculo
para escrever meu nome
com K maiúsculo
não que o seu m
seja Minúsculo
somos farinha do mesmo moinho
o que eu causo
é "causo" de mineiro
caso perdido... fique
Kátia Kirino
porém me esforço
músculo por músculo
para escrever meu nome
com K maiúsculo
não que o seu m
seja Minúsculo
somos farinha do mesmo moinho
o que eu causo
é "causo" de mineiro
caso perdido... fique
Kátia Kirino
terça-feira, 20 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
ArmaDura
não desejo vestir a roupa
de amante que você teceu
vou usar meu vestido cândido
vou cantar no meu cio oscilante
de trajes alheios tenho receio
prefiro minha roupa usada
trapos, farrapos, remendos
prefiro vestir minha armadura
de ventos....
de amante que você teceu
vou usar meu vestido cândido
vou cantar no meu cio oscilante
de trajes alheios tenho receio
prefiro minha roupa usada
trapos, farrapos, remendos
prefiro vestir minha armadura
de ventos....
quarta-feira, 7 de maio de 2014
CICATRIZ
meu corpo palavra
meu corpo apodrece
corpos apodrecem...
meu copo transborda
eu te reescrevo
meu corpo abandono
eu me abandonei em você
meu corpo excesso
eu fiquei vazia
Resende está vazia
meu corpo ponto final
morada da dor
quebraram minhas pernas
chutaram minha cara
mas faço valer cada cicatriz
meu corpo sobrevive
eu sobrevivo
meu corpo apodrece
corpos apodrecem...
meu copo transborda
eu te reescrevo
meu corpo abandono
eu me abandonei em você
meu corpo excesso
eu fiquei vazia
Resende está vazia
meu corpo ponto final
morada da dor
quebraram minhas pernas
chutaram minha cara
mas faço valer cada cicatriz
meu corpo sobrevive
eu sobrevivo
Woods Witch - Roberto Robert |
segunda-feira, 5 de maio de 2014
SEM RAZÃO DE SER
sou inadequada
com minhas botas largas
e uma sinceridade cortante
sou iluminada
com minhas próprias ideias
cadeia de velha corrente
sou amasiada
amante do amigo distante
cadela vadia errante
sou emancipada
dona do nada distante
leoa fingindo balança
nem zoológico
nem zodíaco
cada quadrado no seu arco
cada carinho um encontro
cada palavra consolo
cada prótese hipótese
sou mundana
cuja fulana falada
amaldiçoada profana
sou o que resta da festa
aquela que se diverte
até o final da noite
sou um açoite
uma coisa qualquer
escondida na luz
vaca franga porca
peixa adicta deixa nexo
inverso da cruz, hipófise
sou o nada
olhado do tudo
tubo sub mundo
escara
com minhas botas largas
e uma sinceridade cortante
sou iluminada
com minhas próprias ideias
cadeia de velha corrente
sou amasiada
amante do amigo distante
cadela vadia errante
sou emancipada
dona do nada distante
leoa fingindo balança
nem zoológico
nem zodíaco
cada quadrado no seu arco
cada carinho um encontro
cada palavra consolo
cada prótese hipótese
sou mundana
cuja fulana falada
amaldiçoada profana
sou o que resta da festa
aquela que se diverte
até o final da noite
sou um açoite
uma coisa qualquer
escondida na luz
vaca franga porca
peixa adicta deixa nexo
inverso da cruz, hipófise
sou o nada
olhado do tudo
tubo sub mundo
escara
Assinar:
Postagens (Atom)