o passaporte para o paraíso
com oásis, coqueiros e céu azul
ainda existe?
ou será que estamos fadados
a fazer do inferno
a paisagem da nossa janela?
e toda guerra e toda morte
serão brindadas em taças
de sangue embriagante
e toda essa nossa viagem
desvairada, chamada vida,
vai se esvair em desamor...
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
DIÁRIO BORDÔ
eu venho das minhas
profundezas
viajo à bordo dos meus
anseios
com um destino não traçado
chego em um lugar onde o
vento leva
tudo que fui sempre, para me
reinventar
tingida de fim de tarde
grená, quase bordô
vou-me embora e são longas
as despedidas
deixo de querer ser sempre e
volto para sempre ser
com saudades do que ainda
vou viver
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