(tudo que senti assistindo ao filme de Lars von Trier)
tenho forte indiferença em relação a tudo
não vou perder mais nada com o fim do mundo
nem a vida, não a encontro em lugar algum
em nenhum lugar eu sobrevivo, nenhum planeta
sim, agora a catástrofe é o sentido de existir
danço com o apocalipse uma valsa triste
somos amantes em sucessivos desencontros
alguns amores só se concretizam diante da morte....
não é o fim do mundo, nem dos tempos
é apenas um aviso que diz, em grandes letras:
"precisamos todos ser exterminados"
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