vou me vestir com um parangolé de sonhos
para desfilar nesta Avenida Brasil
onde carros, motos e transeuntes se espremem
não posso mais acelerar os passos
nem correr à frente dos cavalos
cinza são os cobertores do dia
me joguei dentro do azul translúcido da água
onde meu corpo desengonçado dança
solto leve livre da inércia do seu titânio
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